Linguagens de Programação

COBOL

             A linguagem COBOL pertence à terceira geração ou de alto nível, ou seja, uma linguagem projetada para ser mais facilmente manuseada pelo ser humano. A sigla COBOL significa COmmon Business Oriented Language (Lingugem Orientada aos Negócios).

            O COBOL foi solicitada durante uma reunião proposta pelo pentágono e foi projetada com objetivo voltado para negócios. O desenvolvimento da linguagem teve participações de várias empresas e órgãos, entre as empresas podemos citar, a IBM, Burroughs Corporation. Essa linguagem foi criada em um período de seis meses e está completando 50 anos em Maio de 2009.

           A COBOL tinha vários pontos positivos para sua época. Ele possuía boa capacidade de auto-documentação, uma boa modelagem de banco de dados, contudo para os padrões atuais, a COBOL teve problemas no que se refere à programação estruturada, falta de recorrência etc. Contudo, apesar dos vários problemas, a linguagem ainda é usada por muitas empresas, sendo que aproximadamente 60% de códigos de software usam o COBOL. A confiabilidade e adaptabilidade também são motivos para o uso extensivo dessa linguagem. O COBOL atual é a versão COBOL2002 que de acordo com as exigências do mercado, foi adaptado com convenções de chamadas para linguagem C, capacidade de funcionar em ambientes fechados como o Java.
É interessante salientar que a linguagem COBOL, por ser voltada para fins comerciais, necessita ser conjugada com outras linguagens para que se possam executar determinadas funções. A linguagem C, devido ao seu grande suporte, costuma ser usada em comunicação com o COBOL para solucionar determinadas ineficiências da linguagem.

         A COBOL se encaixa como uma linguagem imperativa, porque utiliza ações que manipulam procedimentos e com isso obtêm uma maior eficiência e um domínio de mercado maior em relação às linguagens que utilizam o modelo declarativo.

Ada 

        A linguagem Ada foi construída na década de 70. É uma linguagem imperativa, orientada a objetos e de alto nível. Essa linguagem foi produzida por uma equipe liderada por Jean Ichbiah da Cll Honeywell Bull, uma empresa francesa que foi contratada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD).

       O DoD estava determinados problemas na década de 70, pois estavam lidando com várias linguagens que não possuíam sistemas embutidos, logo com a necessidade de criar uma linguagem universal e que suprisse a necessidade do departamento surgiu a linguagem Ada em homenagem a Condessa Ada Lovelance, conhecida como a mãe da programação. Essa linguagem de programação foi projetada com base na linguagem COBOL, Basic e atualmente está ativa com as versões Ada 83 e Ada 95.

       E relevante informar que a Ada 83 não é uma linguagem orientada a objetos, apenas a versão 95 possui essa característica. Com referências aos problemas abordados, essa linguagem é utilizada em uso geral, exemplo: aplicações financeiras, aplicações embutidas, administrativas e etc. É também utilizada em âmbitos militares, aeroespacial e etc.

 

Referências:

http://www.facsp.com.br/artigos/index.php?m=1&id_artigo=76
http://pt.wikipedia.org/wiki/COBOL
http://ctp.di.fct.unl.pt/~pg/docs/Ada_OOP97.pdf

O futuro é 64-bits

Os computadores de 64-bits são promessas para um futuro próximo e isso pode ser observado quando comparamos com os PCs de 32-bits, que podem conter geralmente 4Gb de memória RAM em relação com os processadores de 64-bits, os quais podem oferecer uma expansão maior de memória RAM.

Os processadores que possuem 64-bits podem oferecer uma quantidade imensurável de memória volátil e alocado com isso vêm os processadores manycore que trabalham com mais de oito (8) núcleos processadores, trazendo assim uma melhora muito significativa em números de dados lidos. Contudo, o grande problema encontrado para que os computadores de 64-bits possam trabalhar em alta performance está na compatibilidade dos softwares para trabalharem com processadores paralelos.

É interessante ressaltar, ainda, que já existem processadores de 64-bits, mas, para que esse avanço torne-se proveitoso é necessário que os softwares devam também ser compatíveis com a transmissão de dados em paralelo. Sendo assim, muitos programas, como o sistema operacional Windows XP, Vista e o Seven, ainda são compatíveis com processadores de 32-bits. Entretanto, a Microsoft garante que o Windows 8 será totalmente voltado para 64-bits, assim como vários produtos da Apple e de outras Empresas do ramo.

Para ver a matéria na íntegra:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3327369-EI4801,00-Saiba+mais+sobre+o+mundo+bit+e+o+futuro.html

Regulamentação da Profissão

A proposta da regularização da entidade de classe da SBC possui corpo de idéias muito interessante e vantajoso para o desenvolvimento da informática no Brasil, contudo defendo que deveria existir uma política de contas e a existência de algumas restrições no que se refere à proposta da liberdade de trabalho na profissão, ou seja, percebe-se que, se um Engenheiro Civil ou outro profissional detiver o conhecimento em informática e quiser atuar nessa área, ele está livre e desimpedido, contudo, é interessante notar que a recíproca não é a mesma, pois um graduado em informática poderá assinar por uma obra?

Embora não concorde muito com a liberdade ao trabalho na profissão de Informática, vale à pena ressaltar que a idéia defendida pela SBC visa o desenvolvimento e a boa qualidade da Informática no Brasil e isso é uma idéia louvável.

Logo, vejo que as outras propostas da SBC possuem fundamentos importantes para a defesa da classe e principalmente a criação de um Conselho de Auto-Regulação.